segunda-feira, abril 30, 2007

Chaos Baby Tour Sampa 2007

Tristemente ficarei longe do meio virtual por algum tempo, porque eu estou indo para a cidade de São Paulo para resolver algumas coisas pessoais e ver meus amigos! Por isso me manterei longe da internet por algum tempo! Espero não perder contato com nenhum dos meus amigos (ainda) virtuais.
Acho que não conseguirei atualizar os blogs durante esse tempo em que ficarei lá, mas ainda estarei tentando responder os recados no orkut ou mesmo e-mails que forem enviados para o darkhedra@yahoo.com.br
Quem o possuir, eu ainda poderei ser encontrada no meu telefone, quem não tiver, me manda um e-mail que eu passo!

quinta-feira, abril 26, 2007

Cansada... Ou Quase

Vezes penso se não estamos sempre querendo buscar situações que nos deprimem de alguma forma. Tenho me sentido vigiada e limitada, não porque estão me impondo essa situação, mas eu estou permitindo essa situação. Me sinto frustrada muitas vezes, quando noto que nem tudo o que penso pode ser abertamente colocado. Talvez porque machucaria outrem, talvez porque me falta coragem, talvez porque estou farta de ter que sempre me justificar, talvez por não desejar perder.


É ruim estar sob o olhar alheio todo o tempo, em ter que explicar quem escreveu o que e porquê, isso é cansativo, vezes penso que é abusivo, talvez todos nós precisássemos de um tempo, um tempo para que o outro ao seu tempo lhe coloque aquilo que ele simplesmente quer colocar, não ter que responder várias questões sobre isso ou aquilo, ter que explicar quem são aqueles que estão ao redor, ter que dar satisfação de tudo e ser alvo constante de desconfiança.


Minha cabeça dói e me questiono. Estou pensando em tantas outras coisas, estou passando por uma fase tão gostosa, consertando aquilo que deve ser consertado, fazendo planos, buscando por amigos, buscando estar inteira, sem me machucar, sem machucar os outros. Mas há tanta insistência, há tanta pressão e acho que essa é a única verdade que realmente interessa. Estou cansada! Estou cansada dessa sub-personalidade masoquista que insisti em coisas que talvez merecessem um tempo para se tornarem situações suaves e realmente gostosas de se viver novamente.


Por um outro lado, estou também feliz, estou feliz por poder me alegrar com coisas simples e boas, estou feliz pela musica que ganhei, pelas chances que ganhei, por estar ajustando outras situações que são delicadas, estou feliz por viajar, estou feliz por poder reencontrar e encontrar pessoas interessantes, estou feliz por haver me entendido, por passar um tempão conversando sobre coisas e coisas. Conversando sobre coisas e coisas... Queria ainda estar conversando sobre coisas e coisas... Assim, simples e feliz.


quarta-feira, abril 25, 2007

With or Without You

Sem muita disposição para escrever algo meu mesmo... Tentando encontrar meu centro!


U2 - With Or Without You (tradução)

U2
Com ou sem você

Veja a pedra jogada em seus olhos
Veja o espinho cravado em seu rosto
Eu espero por você
Num passe de mágica e num desvio de destino
Em uma cama de espinhos ela faz me esperar
E eu espero... .sem você
Com ou sem você
Com ou sem você
Pela tempestade nós chegamos à orla
Você dá tudo mas eu quero mais
E eu estou esperando por você
Com ou sem você
Com ou sem você
Eu não posso viver
Com ou sem você

E você se entrega
E você se entrega
E você entrega
E você entrega
E você se entrega

Minhas mãos são amarradas
Meu corpo é ferido, ela me tem com
Nada para ganhar ...
E nada mais para perder

Com ou sem você
Com ou sem você
Eu não posso viver
Com ou sem você

The Voyager

Essa me fez lembrar de tempos gostosos, de encontros malucos na Av: Paulista, com pessoas super divertidas, com bagunça, com tequila, com risos e com os nórdicos. A época em que devorava mitologia nórdica, e magia nórdica era um de meus passatempos preferidos. Vamos embora viver a vida!

Thyrfing - The Voyager (tradução)

Thyrfing
O Viajante

Ser abençoado pelo Oceano
Pegue esta dor e sacrifício
Para alcançar o meu destino
Leva a vida de um homem velho

Com sangue eu encharco meus ídolos
Com orgulho eu toco meu barco
Eu vasculho o longínquo horizonte
para encontrar a praia que eu almejo

Montanhas e cavernas de gelo
Ainda assim, uma nova terra para encontrar
O viajante está
à procura de um império próprio

Avançando adentro do mar escuro
Zarpo junto a serpente
Ancoro onde ninguém esteve
Encaro o que quer que sejam nossos medos
Eu combato a tempestade, a chuva, o trovão
Eu sou meu próprio navegador
Exaustão, fome, sede e sangue
Dragões conduzem me adiante

Quem poderia prever
Que o mar estava tão escuro
Aqui em meu túmulo
Termina a vida de um jovem homem
Homens de verdade morrem em batalha
Para banquetear até o fim dos dias
Mas, aqui em meu túmulo
Meu rugido não será ouvido.



Tradução by Hedra Babalon e Óðinn Norfaejr

terça-feira, abril 24, 2007

This is my Life!

Parei um pouco de estudar para arejar um pouco minha cabeça, sem tirar que eu preciso mesmo treinar mais o meu português porque ele será fundamental para minha futura profissão, minha profissão! Estava lembrando o quanto é bom criarmos imagens e pensamentos positivos a respeito do que queremos alcançar e eu estou usando isso de alguma forma estes dois dias e pretendo continuar assim.

Preciso agradecer alguns amigos do fundo do meu coração, porque estão me auxiliando cada qual a maneira que lhes é possível e isso me dá um sentimento intrépido de que não estou sozinha, de que tenho pessoas que torcem por mim, seja no que for que eu esteja empenhada. Há uma escada ali que eu desejo subir, às vezes parece difícil, às vezes ela parece enorme, às vezes e só às vezes temo minha capacidade, mas eu estou me esforçando e estou subindo cada degrau de cada vez.

Por outro lado machuquei outros, por minha gigantesca desconfiança de tudo, isso é algo que eu poderia pensar em mudar, mas é, de todo, um mecanismo de defesa para aquilo que eu não sei de pronto lidar, para aquilo que me é desconhecido, para o que me é temido, para o que está fora do meu controle. Não me culpo por isso, embora machuco pessoas com este meu jeito. Sei o quanto é ruim não recebermos credibilidade para qualquer coisa que nos empenhamos, mas aqui há a minha fragilidade e não os posso forçar a aceitar isso. Talvez seja melhor não me assustar, porque goste ou não, isso me deixa bastante arisca.

De resto, estou indo a Sampa, bem antes do que eu imaginei que fosse, para resolver algumas pendências de assuntos pessoais e profissionais, mas também espero aproveitar bem o tempo que eu me mantiver lá. Ver alguns amigos se isso for possível e se me sobrar tempo, abraçar com bastante força meus pais, irmãs e filho, comer aquela comida tão saborosa, tomar um vinho jogando conversa fora e ir organizando aos poucos minha vida.

Noto que o tempo de luto já se foi, preciso recomeçar minha vida e penso que até demorei bastante para dar este primeiro passo. O futuro agora se mostra grandioso e promissor, estou resolvendo aos poucos tudo aquilo que era necessário de se resolver, estou colocando em ordem minhas escolhas profissionais, estudantis e pessoais. Estou criando novos planos, programando viagens, analisando minha capacidade de organização de tempo e de estudo. Eu não poderia me sentir melhor, ao menos agora me sinto útil.

Todos os outros assuntos delicados serão adiados para que eu os resolva a medida que eu estiver pronta pra isso. Estou sofrendo de fato com as conseqüências de alguns dos meus atos e machuquei pessoas das quais eu não queria nunca, nem por um momento ter machucado, mas minha impetuosidade o fez e agora tenho que esperar o tempo, meu e delas.

Sê forte!

Amor? Não, por enquanto não, não nasci para isso, isso desperta sempre minha personalidade masoquista, quando for o momento, quando eu estiver preparada, quando eu estiver estruturada, quando tiver que acontecer, que aconteça. E como diria Pessoa: “E o resto que venha se vier, se tiver que vir, ou não venha”.

segunda-feira, abril 23, 2007

Hey Jupiter


Que eu gosto absurdamente de Tori Amos não é novidade para ninguém, mas hoje, mais do que nunca me identifiquei muito com essa musica! É a minha musica de hoje!

Tori Amos - Hey Jupiter

Tradução: Hedra Babalon (hedra666@hotmail.com)


Ninguém atende o telefone
Suponho que seja eu e eu
E esta pequena masoquista
Ela está pronta para confessar
Todas as coisas que eu nunca pensei
Que ela poderia sentir e

Hey Jupiter
Nada tem sido o mesmo
Então você é gay?
Você é azul?
Pensei que nós poderíamos usar um amigo para fugir
E eu pensei que eu não tinha que ser
Algo novo com você.

Às vezes eu o aspiro
E eu sei você sabe
E às vezes você nada
Encontrou o que você escreveu em minha parede
Se meu coração está encharcado de bebida
Garoto suas botas podem deixar uma bagunça.

Hey Jupiter
Nada tem sido o mesmo
Então você é gay?
Você é azul?
Pensei que nós poderíamos usar um amigo para fugir
E eu pensei que você não teria que se manter
Escondido comigo.

Pensei que eu me conhecia tão bem
Todas as bonecas que eu tive
Tiraram meu couro da estante
Seu apocalipse foi fabuloso
Para uma garota que não poderia escolher entre
Banhar-se na chuva ou no banheiro.

E eu pensei que eu não teria que ser
Uma revista com você.

Ninguém atende o telefone
Acho que está claro que ele se foi
E esta pequena masoquista
Está levantando o vestido dela
Acho que pensei que eu não poderia sentir as coisas que eu sinto

Hey Jupiter
Nada tem sido o mesmo
Então você é gay?
Você é azul?
Pensei que nós poderíamos usar um amigo para fugir
Hey Jupiter
Nada tem sido o mesmo
Então porque você diz
Agora estavam encolhidos
Pensei que nós poderíamos usar um amigo para fugir.

sábado, abril 21, 2007

Eu te amo

Gosto desse silencio, gosto de sentir o sono se aproximando, mesmo que induzido por alguns comprimidos, gosto de pensar que amanhã é um outro dia, gosto de pensar que há algo de bonito no que eu sinto, por mais triste que ele pareça. E todos perguntam se eu sou gótica... E neste momento creio que sim, creio que sou uma gótica e que vejo beleza na tristeza e que devaneio no sonhar.


E hoje, mais cedo, estava eu fumando um cigarro no quintal olhando para as estrelas no céu, tão noturno e tão profundo, tão identificado a mim, eu ouvi gritos (vindo da rua?) de uma criança enlouquecida, que gritava repetidas vezes “eu te amo, eu te amo, eu te amo” e aquilo foi tão profundo, tão mais profundo que o próprio céu, mais profundo que minha tristeza e ainda que internamente eu sorri.


Sim, há uma tristeza, há um quê de desilusão, há um ar de sobriedade, mas o universo, ainda que indiretamente grita sem parar, como a criança enlouquecida... “Eu te amo, eu te amo, eu te amo...” E eu que nem sei o que é o amor, eu que nem sei quem era aquela criança, eu que nem sentia algo de tão sublime, me senti, ainda que indiretamente como aquela criança, gritando para o céu e para a tristeza... “Eu te amo, eu te amo, eu te amo!” E o universo, singelamente também sorriu para mim.



Restou-me eu em mim!

Enquanto busco por palavras em minha mente para descrever as coisas que por ela passam, há um abismo dentro de mim, uma melodia que canta em silencio, um sonho que se sonha só.

E eu estou dançando ao vento, sem haver quem me veja, eu danço ao vento, talvez por ser tudo o que me resta, o grito é silencioso demais para ser ouvido.

E o som, o som me parece como ondas furiosas a bater em pedras e as pedras, bem, as pedras sequer se movem ou demonstram qualquer sentimento.

E eu não tenho medo da morte, porque com ela já dancei muitas vezes, e eu não tenho medo da reclusão, porque ela tem sido minha companheira de eras infindas,

E eu não choro mais porque tudo o que eu quis não saiu exatamente da maneira que eu queria, e a mudança não é uma ameaça, porque gosto de correr riscos.

Não tenho medo de viajar pelo infinito, porque lá é minha morada, não espero por um porto para me sentir segura, porque restou-me eu em mim.

E embora eu me sinta triste, não significa que eu irei desfalecer, e ainda que triste, há uma insana alegria em mim e que só a mim pertence.

Então, eu gostaria de dizer que gosto de ser a distante, talvez porque quanto mais longe, mas desejamos alcançar.

E em meu tabuleiro não há peças, não há nada para jogar, minhas brincadeiras somente a mim pertencem agora e eu me sinto como um deserto a esperar pela chuva.

Também não espero que isso faça algum sentido, pelo prazer de morrer, pelo sonho de esquecer, pelas as ruas escuras nas quais caminho.

E no céu não há uma lua, somente um mar de estrelas e o vento nem me é frio e nem quente, embora me é excelente, como sempre.

Aperto em minhas mãos a ponta de meu vestido, como uma menina a esperar por algo num quarto vazio e por mais que isso parece triste, eu me sinto segura aqui.

Longe... francamente longe, segura em meu mundo, oculta pelos véus que certa vez foram levantados, ter-me por perto terá agora que ser conquistado.

quinta-feira, abril 19, 2007

Kiss me

Kiss Me

Deine Lakaien

Devido ao comentário do post anterior, enquanto eu baixava a musica Return para ouvir, me lembrei que amava ouvir Kiss me de Deine Lakaien e fiquei ouvindo a mesma sem parar. Cantarolei o refrão “Kiss me kiss me like I kiss you” e lembrei que era semelhante a alguns de meus desejos, então pensei em traduzir... Por que não traduzir? Sei que não precisa de traduções, mas traduzi, pensando...

Beije me

(Tradução Hedra Babalon)


Nós ficamos neste quarto

Proximos das cachoeiras

Onde nós encotramos o casal de jovens

De Clermont-Ferrand (?)

Você era uma primafleur (do francês significa - primaflor) vermelha

Entre narcisos cinzentos

Eu lembro da canção

A qual era como esta


Beije me, beije me como eu beijo você

Sinta minha falta, sinta minha falta como eu sinto de você

Enquanto sonhar seu sonho de outro alguém

Eu jogo a noite para você completamente.


Embora eu odiei as quedas

Eu aproveitei cada noite

Atrás das cortinas de luxuria

A luz solar queimava e secava

Todas as flores que examinei

Para escurecer sua luz brilhante

Eu me mantive cantando minha canção

Todos os dias e todas as noite


Beije me beije me como eu beijo você

Sinta minha falta, sinta minha falta como eu sinto falta de você

Enquanto sonhar seu sonho de outro alguém

Eu jogo a noite para você completamente.


Os sinos de sua coroa

Não podia ouví-los soar

Soaram para você

Mas para mim não soarão

E eu a beijei profudamente

Diretamente em sua garganta

Encontrei um carvalho lá dentro

Aquele que disse


Beije me, beije me como eu beijo você

Sinta minha falta, sinta minha falta como eu sinto falta de você

Continue sonhando seu sonho

Parece como outro alguém

Jogue a sua parte

Em um hotel velho barato

Agora você se coloca debaixo do sino da torre

Eu posso ouví-los cantar a canção do inferno

Onde os beijos não se queimam

Porque o fogo também é quente

Assim eu canto para você com a ajuda de Deus


Beije me, beije me como eu beijo você

Sinta minha falta, sinta minha falta como eu sinto falta de você

Enquanto sonha seu sonho de outro alguém

Eu rezo para você escapar do inferno.

Eu quero um Diazepan!

É só não dormir e eu já me sinto melhor humorada. Eu não estou pensando em nada necessariamente, só estou aqui a ouvir drum'n'bass, me entupindo de café e logo já vou torrar mais um cigarrinho. Fico escrevendo para ver se passa o tempo, a essa hora as pessoas ou estão dormindo, ou estão se levantando para ir trabalhar, ou já estão trabalhando. Eu como não durmo e não faço porra nenhuma, tenho que ocupar meu tempo de alguma forma.

Ah, eu sei que ninguém lê essa porra mesmo e que todas as pessoas relativamente próximas de mim não estão lá muito interessadas nessas coisas que invento de fazer e já se cansaram de tanto ler, não vão perder seu precioso tempo lendo uma bobeira dessa. Mas, eu amo estar bem-humorada, amo estar cheia de idéias legais, amo viajar, amo me sentir em movimento. Porque eu sou Movimento!

E eu não devo isso a ninguém e se devo, deve ser a minha crise emocional com Morpheus, que emburrado ainda não quis me contar porque está de mal de mim. Eu queria até sonhar com alguma coisa, mas nada eu posso fazer se Morpheus não me quer em seu reino. Fiquei até pensando na possibilidade de criar um servidor “Diazepan” e acho que farei isso de fato e deixar ele perto da minha cama ou embaixo do travesseiro. Sugestões são bem-vindas!

quarta-feira, abril 18, 2007

Contemplação... Não haveria melhor nome...


Hoje fiquei pensando sobre o que seria verdade e na verdade nada pra mim parece verdadeiro,

Embora tudo parece verdadeiro, talvez nem o que eu sinta é real, embora ainda tudo é verdadeiro,

Minha verdade é na verdade um amontoado de coisas que eu chamo pensamentos,

E tais pensamentos não tem feito outra coisa senão pensar... E de repente me peguei pensando...

Pensando no que seria verdadeiro para você.

Então me nego mais uma vez pensar, porque de qualquer forma, eu pensei em você,

E pensar em você me faz pensar no que seria a realidade desses poucos dias,

Embora sei que nada é real, isso parece ser absolutamente real para mim,

E por um breve momento, eu acho que eu tenho medo...

Medo de permanecer o objeto de sua contemplação.

Porque ser contemplada inclui estar sob o ponto de visão do observador,

E talvez estar sob este ponto faça com que eu prefira me manter oculta,

Embora querendo ser de alguma forma desvendada, não admitiria, talvez,

Que posso ser capaz de parecer hedionda, deusa, linda e perturbada...

Mas, ainda assim, lisonjeada, sou sua contemplação.

Então eu deixo que o vento sopre, eu deixo que ele cante a canção,

Porque eu nada posso saber, estou solta no universo sob a órbita da estrela que sou,

E ainda que eu pudesse transcrever o que não pode jamais ser descrito em palavras,

Eu estaria menosprezando todos os acontecimentos.

Deuses! E o que está acontecendo?

segunda-feira, abril 16, 2007

Fim de Jogo!

Tem dias em que seu humor não faz qualquer sentido,

Tem dias em que aquela musica não lembra mais da pessoa que gostava de lembrar,

Tem dias em que você prefere ficar sozinho,

Tem dias em que você tenta entender o que você não sabe o quê.

E hoje eu olhei para todas aquelas cartas que eu tinha na mão,

Eu tentei acreditar que eu sabia jogar e eu insisti, eu insisti,

Acreditei que eu poderia vencer no jogo, acreditei mesmo que poderia vencer,

Mas hoje eu declarei para mim mesma... “Pare! Pare agora! Você nunca soube jogar!”

Deitei minhas cartas na mesa, olhei para as pessoas ao redor,

Mais um gole nesta bebida amarga, mais um cigarro apagado no cinzeiro,

Eu até gostaria que você soubesse, mas não há nada mais a ser dito,

E somente entreguei o meu jogo, porque eu jamais soube jogar.

A menos que você me procure e me diga algo,

Ao ponto de que eu sinta de que há algo a ser dito,

Palavras voam ao vento, porque acredito que algo deve ser dito,

Mesmo sem ter o que dizer.

Eu te amo! Eu te amo! Eu diria alucinada,

E nem mesmo eu entenderia nada,

Porque do amor só entendo o próprio

E agora o jogo acabou!


quinta-feira, abril 12, 2007

Magia do Escritor

Eu estava aqui pensando em que eu poderia escrever para poder atualizar o meu blog e então uma emergência por ter esquecido de tomar meu remédio me assolou e quando eu cheguei em meu quarto não conseguia achar a cartela do remédio que eu tanto queria tomar. Procurei entre minha bagunça habitual e ele estava em cima do livro Sincronicidade de Jung. Peguei o livro, me sentei a mesa e enquanto beliscava algumas bolachas passei meus olhos sobre algumas páginas.

Claro que me perdi em meus pensamentos, como já está se tornando um hábito acontecer, mas eu pensei numa outra coisa que me deixou bastante animada, que foi a “Magia do Escritor”. Como acabei de inventar o nome, vou tentar explicar que porra é essa. Na verdade há algum tempo eu havia experimentado tal 'magia', agora depois de conversar com uma amiga a respeito, tornei a testar a mesma. Primeiro eu faço um banimento, gosto de escrever em meu quarto sobre a cama, caderno e caneta é mais lento que digitar, mas me mantém de alguma forma isolada do resto da casa, com uma musica eletrônica tocando de fundo e vários cigarros torrando enquanto fico me entupindo de café.

Penso em algo que eu queria que acontecesse comigo e me dou até um nome diferente, me insiro na história como um personagem mesmo, escrevo em terceira pessoa sempre. Então, eu mesma procuro outros personagens dos quais eu queria que fizesse parte, tais personagens pode ser pessoas das quais eu conheço ou não. Então monto uma cena, uma história, um conto, ou mesmo algo bastante curto ou comprido. Muitas vezes deixo as histórias inacabadas para começar outras, envolvendo outras pessoas.

Os resultados têm sido positivos! Numa dessas histórias que eu escrevi, criei dois personagens conhecidos, como eu e mais um amigo e um terceiro personagem totalmente criado em minha imaginação, meu amigo em seu personagem me apresentava um amigo dele, mas que me era totalmente desconhecido. Aconteceu que no dia seguinte após ter escrito tal coisa, ocorreu que o amigo personagem, em nossa vida normal e cotidiana, me apresentou através do MSN, uma pessoa que era totalmente desconhecida pra mim. De fato que a história não se seguiu da mesma forma que eu escrevi, mas alguns pontos foram bastante coincidentes e marcantes.

Surgiu de fato a dúvida: A coincidência ocorreu, mas seria ela resultado de eu ter escrito aquilo anteriormente ou eu escrevi com bases intuitivas algo que já estava mais ou menos por vir? E mesmo que eu estivesse falando de algo mais concreto, isso poderia ser visto como uma vibração para um fim específico, algum tipo de viagem xamânica ou somente um meio de captarmos alguma mensagem solta pelo universo?

Acho que eu terei que escrever mais e com um toque mais cientifico e estatístico para obter minha resposta. Se mais alguém tentar a Magia do Escritor e tiver resultados com isso, eu ficarei muito contente em saber. E aí? Vamos brincar de magia?

sábado, abril 07, 2007

Verde

Energia verde rodando, dançando e pulando.


Eu sou verde, sou uma bola de luz verde, vestindo um vestido verde, ouvindo uma musica verde, pensando pensamentos verdes, sentindo sentimentos verdes, exalando um perfume verde.


Não sou ambientalista, nem bióloga e nem ajudo o Green Peace. É só pra quem pode entender!


Que cor que é você?