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Parei um pouco de estudar para arejar um pouco minha cabeça, sem tirar que eu preciso mesmo treinar mais o meu português porque ele será fundamental para minha futura profissão, minha profissão! Estava lembrando o quanto é bom criarmos imagens e pensamentos positivos a respeito do que queremos alcançar e eu estou usando isso de alguma forma estes dois dias e pretendo continuar assim.
Preciso agradecer alguns amigos do fundo do meu coração, porque estão me auxiliando cada qual a maneira que lhes é possível e isso me dá um sentimento intrépido de que não estou sozinha, de que tenho pessoas que torcem por mim, seja no que for que eu esteja empenhada. Há uma escada ali que eu desejo subir, às vezes parece difícil, às vezes ela parece enorme, às vezes e só às vezes temo minha capacidade, mas eu estou me esforçando e estou subindo cada degrau de cada vez.
Por outro lado machuquei outros, por minha gigantesca desconfiança de tudo, isso é algo que eu poderia pensar em mudar, mas é, de todo, um mecanismo de defesa para aquilo que eu não sei de pronto lidar, para aquilo que me é desconhecido, para o que me é temido, para o que está fora do meu controle. Não me culpo por isso, embora machuco pessoas com este meu jeito. Sei o quanto é ruim não recebermos credibilidade para qualquer coisa que nos empenhamos, mas aqui há a minha fragilidade e não os posso forçar a aceitar isso. Talvez seja melhor não me assustar, porque goste ou não, isso me deixa bastante arisca.
De resto, estou indo a Sampa, bem antes do que eu imaginei que fosse, para resolver algumas pendências de assuntos pessoais e profissionais, mas também espero aproveitar bem o tempo que eu me mantiver lá. Ver alguns amigos se isso for possível e se me sobrar tempo, abraçar com bastante força meus pais, irmãs e filho, comer aquela comida tão saborosa, tomar um vinho jogando conversa fora e ir organizando aos poucos minha vida.
Noto que o tempo de luto já se foi, preciso recomeçar minha vida e penso que até demorei bastante para dar este primeiro passo. O futuro agora se mostra grandioso e promissor, estou resolvendo aos poucos tudo aquilo que era necessário de se resolver, estou colocando em ordem minhas escolhas profissionais, estudantis e pessoais. Estou criando novos planos, programando viagens, analisando minha capacidade de organização de tempo e de estudo. Eu não poderia me sentir melhor, ao menos agora me sinto útil.
Todos os outros assuntos delicados serão adiados para que eu os resolva a medida que eu estiver pronta pra isso. Estou sofrendo de fato com as conseqüências de alguns dos meus atos e machuquei pessoas das quais eu não queria nunca, nem por um momento ter machucado, mas minha impetuosidade o fez e agora tenho que esperar o tempo, meu e delas.
Sê forte!
Amor? Não, por enquanto não, não nasci para isso, isso desperta sempre minha personalidade masoquista, quando for o momento, quando eu estiver preparada, quando eu estiver estruturada, quando tiver que acontecer, que aconteça. E como diria Pessoa: “E o resto que venha se vier, se tiver que vir, ou não venha”.
3 comentários:
Que agradável surpresa sua vinda para São Paulo... quando será?
"Não deve-se preocupar com o que tem solução, pois será encontrada, e não deve-se preocupar com o que não tem solução, pois é o que tem de ser"
Dan! Que lindo! Vou guardar isso comigo: "Não deve-se preocupar com o que tem solução, pois será encontrada, e não deve-se preocupar com o que não tem solução, pois é o que tem de ser"
Estou indo pra Sampa ou ainda essa semana ou no começo da semana que vem! Nos encontraremos!
Beijos
Desculpe prestar mais atenção na figura que no teu texto. Não deixei de ler, de qualquer forma. Mas fiquei fascinado pela imagem. Olhei-a muito, passei muito tempo mesmo olhando ela. Acho que já pintei essa figura uma dezena de vezes, antes disso. Não igual, mas falando igual.
É como estar preso longe do mundo, do lado de dentro da janela, entende? Nunca gostei disso, mas ainda estou distante daquele mas azul, do vento e do céu azul. Acho que hoje sou a planta na janela, falando com outras plantas, incapaz de opinar se está dentro ou fora. Talvez um dia eu ainda pinte a casa, vista por fora.
Até lá um grande beijo.
Gostei de ler teus recados.
Fabrizio
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