quinta-feira, março 08, 2007

Palavras...

“Todos os místicos, em todo o mundo, sempre se sentiram impotentes no que se refere à comunicação. A comunhão é possível, mas a comunicação não o é. Isso deve ser entendido desde o princípio. A comunhão possui uma dimensão totalmente diferente; dois corações se encontram, e dá-se um caso de amor. A comunicação se faz de cabeça para cabeça. A comunhão se faz de coração para coração; a comunhão é um sentimento. Comunicação é conhecimento: só palavras são dadas e só palavras são recebidas e compreendidas. E as palavras são tais, a própria natureza das palavras é tão morta, que nada do que é vivo pode se relacionar através delas. Mesmo na vida comum – deixando de lado o Definitivo – mesmo na experimentação comum, quando vives um momento grandioso, um momento estático, quando realmente sentes algo e tornas-te algo é impossível dizê-lo através de palavras”.

Bhagwan Shreen Rajneesh (ou Osho, se preferir)

Eu particularmente acho Osho maravilhoso, há muitas coisas das quais ele fala que eu não consigo entender por falta de neurônios ou experiências mesmo, enquanto outras são perfeitas, ele fala de maneira como que tocasse meu coração, me faz compreender uma porção de coisas e torna-me uma feliz ignorante em várias outras. Mas, enfim...
Hoje estou no meu estado ordinário, comum, após uma noite de sono sem sono, se é que me entendem, meu estado tão meu, tão ordinário... Meu previsível HUMOR DE JARARACA. E justamente por saber que ninguém perde seu tempo lendo esse blog, que só não o chamo de maldito, porque eu o amo de qualquer forma, me sinto no direito de escrever qualquer besteira, entre elas falar mal dos outros.
Meu foco de atenção? Super extra hiper magos poderosos, mestres da senda do conhecimento do Orkut. Ontem mesmo fui abordada no MSN por um desses supostos mestres, loucos pra te ensinar coisas, que julgo eu, nem eles sabem. Mas ego é sempre ego em qualquer lugar, ainda tentei informar ao mesmo que eu gostava de alguns caminhos, que usava alguns sistemas, mas ainda assim, ele insistiu que deveria me ensinar algo. Me mostrou um símbolo (Yin e Yang) e me perguntou se eu sabia o que aquilo significava, eu (sem o meu humor de jararaca, claro) tive a boa intenção de falar um pouco a respeito e para o meu terror – para não usar a palavra impaciência - ele disse que eu nada sabia sobre aquele símbolo, porque se eu soubesse teria falado mais a respeito. Bem, eu soltei uma bela frase, como: “Eu já passei da fase de querer provar aos outros que sei ou que não sei” (e abençoada seja eu por isso) e ele, pobre, disse que depois a gente conversaria novamente... E eu pensando: “Que vá com deus ou com o capeta para todo o sempre, amém!”.
Nada me pareceu mais correto que usar o que Osho disse acima, neste caso em questão, e, também na vida e nas experiências que tenho tido. Muito dos meus melhores momentos, meus momentos fabulosos, fantásticos, muitas das minhas experiências como magista, muito do que eu pude realmente compreender com meus sentidos, jamais eu conseguiria descrever com palavras. Então, pouco me importa, ou pouco me importou naquele momento naturalmente o que eu poderia teorizar daquele símbolo, logo que ele só terá qualquer utilidade para mim quando eu estiver em comunhão com ele e sentir ele e compreender ele pelos meus próprios sentidos, corretos ou incertos, mas meus, indescritíveis, indiscutíveis, meus sentimentos...

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