![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjO76gKH-nAfMTPMfVSd07l-SmK5q_ztUJcnjsTYG_-j-jSYZB4ouF96LhIczoFFi5jEFGGf_03S3sArvLE0vO09emo7IMnrLCwzc9X-FMAjyySEW9Wisl3Rf_HHTVXOk0Z2udz/s320/vazio2.jpg)
Eu estava escutando minha ‘agora’ musica da Tori Amos, Cornflake Girl, e pensando um pouco a respeito da vida, meio influenciada por Osho, mas com uma certa mania maluca de ficar esperando coisas, desejando coisas, querendo seguir e me sentindo presa de qualquer forma. Querendo deixar que as coisas aconteçam, mas com tamanha ansiedade a não me permitir acontecimentos. E isso porque disse que estava influenciada por Osho, estou tentando aprender a desaprender.
Acho que esse é um sentimento bastante comum, o de estar presa, de não agir ou não reagir, e ainda assim deixar os pensamentos obcecados por esses desejos, simplesmente ficar a mercê dos pensamentos e desejos que me invadem a todo instante. Talvez isso se deve de qualquer forma a falta de açúcar, há dias venho trocando açúcar por aspartame e isso deve (e de fato está) influenciando bastante meu humor.
Mas talvez todas essas coisas sejam benéficas, toda essa lentidão... E como o tempo se arrasta! Mesmo quando deveria correr, mesmo quando noto que já faz muito tempo que eu estou aqui, mesmo quando observo que dias e horas e mesmo mês já se passaram, eu ainda digo e digo novamente: Como o tempo se arrasta!
De alguma forma me sinto triste hoje, não porque estou frustrada, ou porque gostaria que o tempo corresse, ou porque queria estar fazendo qualquer outra coisa além de escrever por aqui. Também não é porque me sinto confusa, não é porque eu espero um telefonema, não é porque sinto que desejo um amigo, não é porque os pensamentos me invadem, não é porque eu quero muitas coisas. Só me dei o direito de me sentir triste e desajeitada. Há um anjo triste perto de mim!
E como eu adoro escrever coisas sem um sentido aparente, há muito não fazia isso e há muito esse prazer não se tornava tão claro. Deixar minha sombra percorrer entre linhas de uma folha em branco, deixar que meus sentimentos sejam abertos para quem quiser ver, deixar que os dedos deslizem pelo teclado sem formular qualquer idéia, sem saber o que realmente é interessante escrever, sem buscar um assunto que seja de interesse mútuo. Escrever pra mim, só pra mim, por puro prazer, por pura vaidade, por puro delírio.
E deuses!
Sei o quanto ás palavras podem ser vazias, sei o quanto elas podem esconder, sei o quanto podem revelar, sei o quanto elas podem enganar, sei o quanto elas podem fazer você pensar qualquer coisa diferente daquilo que eu gostaria que pensasse, sei que elas não descrevem nada. Mas o que seria eu? Quem eu seria, se não tivesse as palavras para colocar todo este sentimento para fora?
E agora e só agora, sou vazia!
Acho que esse é um sentimento bastante comum, o de estar presa, de não agir ou não reagir, e ainda assim deixar os pensamentos obcecados por esses desejos, simplesmente ficar a mercê dos pensamentos e desejos que me invadem a todo instante. Talvez isso se deve de qualquer forma a falta de açúcar, há dias venho trocando açúcar por aspartame e isso deve (e de fato está) influenciando bastante meu humor.
Mas talvez todas essas coisas sejam benéficas, toda essa lentidão... E como o tempo se arrasta! Mesmo quando deveria correr, mesmo quando noto que já faz muito tempo que eu estou aqui, mesmo quando observo que dias e horas e mesmo mês já se passaram, eu ainda digo e digo novamente: Como o tempo se arrasta!
De alguma forma me sinto triste hoje, não porque estou frustrada, ou porque gostaria que o tempo corresse, ou porque queria estar fazendo qualquer outra coisa além de escrever por aqui. Também não é porque me sinto confusa, não é porque eu espero um telefonema, não é porque sinto que desejo um amigo, não é porque os pensamentos me invadem, não é porque eu quero muitas coisas. Só me dei o direito de me sentir triste e desajeitada. Há um anjo triste perto de mim!
E como eu adoro escrever coisas sem um sentido aparente, há muito não fazia isso e há muito esse prazer não se tornava tão claro. Deixar minha sombra percorrer entre linhas de uma folha em branco, deixar que meus sentimentos sejam abertos para quem quiser ver, deixar que os dedos deslizem pelo teclado sem formular qualquer idéia, sem saber o que realmente é interessante escrever, sem buscar um assunto que seja de interesse mútuo. Escrever pra mim, só pra mim, por puro prazer, por pura vaidade, por puro delírio.
E deuses!
Sei o quanto ás palavras podem ser vazias, sei o quanto elas podem esconder, sei o quanto podem revelar, sei o quanto elas podem enganar, sei o quanto elas podem fazer você pensar qualquer coisa diferente daquilo que eu gostaria que pensasse, sei que elas não descrevem nada. Mas o que seria eu? Quem eu seria, se não tivesse as palavras para colocar todo este sentimento para fora?
E agora e só agora, sou vazia!
Um comentário:
palavras também podem podem destruir. Devia pensar mais nisso.
amigos, bom, muitas vezes tiramos de nossa vida, por causa de paranoías, pessoas que muito nos qurem. e muitas vezes o fazemos pois é melhor massagear nosso ego hedonista.
plantar e colher.
Postar um comentário